Ape Escape - Olha o macaco!

A experiência diferente que você terá com Ape Escape é sem igual. Nem nos filmes teremos tanta emoção! Prepare-se para capturar macacos! Ape Escape foi o primeiro jogo que comprei para o meu Playstation. Na época, fiquei encantado com o que via; não podia acreditar na evolução gráfica dos consoles. Tinha pulado de um Super Nintendo para um PS1, imaginem o que era para os meus olhos. A verdade, é que eu não estava com a expectativa alta com Ape Escape, mas quem diria que um game de capturar macacos seria tão bem executado? Com ótima gameplay, cenários memoráveis e uma música de dar nostalgia para qualquer um, Ape Escape teve sua bela composição no ponto. Simples e divertido O game tem uma história bem simples. Specter, um macaco icônico de um zoológico, acaba ganhando grande inteligência por conta de um capacete que um professor faz para ele. Porém, outro efeito além da demasiada inteligência é causado e Specter fica do mal. E então, este icônico macaco de cabelo branc

To the Moon 2 - Finding Paradise

Finding Paradise está mais para Finding Schizophrenia

Análise e comentário sobre finding paradise ou to the moon 2
To the Moon 2 também serve


Dezembro de 2017, mais um jogo da Freebird games- desenvolvedora do tão aclamado To the Moon - é lançado.
Ao acabar de jogar Finding Paradise, vim correndo escrever sobre o jogo que, infelizmente, foi uma decepção para mim comparado ao tão aclamado To the Moon.

Apesar de (como sempre) ter boas expectativas de games novos, desde o momento que o jogo nos dá uma boa introdução para sabermos o que está acontecendo e o que temos que fazer, eu já sabia que Finding Paradise teria problemas; bem, pelo menos para mim. Já que na Steam, e em vários outros lugares, o game foi aclamado pelas críticas.

Jogamos novamente com os dois personagens principais de To The Moon: Dr. Neil Watts e Dr. Eva Rosalene. Desta vez, temos um novo paciente e a história nada tem a ver com o jogo antigo (apesar de se passar no mesmo mundo e com personagens já conhecidos).

Colin é um paciente em estado terminal da qual quer realizar seus desejos e acaba pedindo a Sigmund Corp. para que o ajude nisto. O problema é que Colin não sabe exatamente o que quer, ele diz querer ter uma vida completa, mas pede que não apague nenhuma memória da sua família nem das coisas da qual passou. Lhe é alertado que a tarefa é complicada e que pode ter chances de falhar, mesmo assim, ele aceita o risco, ainda mais com a promessa de que a Sigmund Corp. mandaria os melhores doutores para o caso (que não, não são os nossos protagonistas).

Após esta afirmação, já pude perceber que o jogo precisaria passar por uma espécie de desenvolvimento para então chegarmos ao clímax na narrativa, e assim, entender o que de fato Colin quer, já que é um mistério.

O jogo contém puzzles extremamente fáceis da qual conseguimos passar em 1 minuto no máximo. Personagens se movimentam lentamente, quase parando, o que é algo bem negativo, já que andamos bastante. O game é basicamente uma aventura de andar e dialogar, andar e dialogar, andar e… já entenderam. Porém, o jogo é focado na história, então isto não é um problema.

Ao chegar no clímax do jogo, onde finalmente estaríamos para descobrir tudo o que estava acontecendo e o que Colin de fato queria, temos uma série de eventos da qual não se desenrolam muito bem; seja por toda a história ser extremamente previsível ou pelos personagens - e até mesmo alguns diálogos - não serem bem trabalhados.

No fim, acabamos tendo um game um tanto quanto incompleto no sentido de enredo se compararmos com seu antecessor, To The Moon. Não me entenda mal, incompleto no sentido de ter algo mais interessante no decorrer da história.

Ele também deixou alguns "plot holes" na história. Aparentemente, Watts tem uma doença da qual não é comentado durante todo o jogo; também existe uma pessoa de moto da qual deixa dúvida para saber quem é. Talvez seja emenda para o terceiro jogo que já foi anunciado. Quem sabe?

A história é bonita e tranquila na medida do possível, ela seguirá firme e constante do início ao fim com uma boa narrativa, porém, não tão bem aproveitada por conta da má construção no desenvolvimento de personagens, principalmente de Colin.

Após o clímax (que demorou uma eternidade para acontecer) o jogo não traz nada de interessante ou de grande relevância, simplesmente é aquilo da qual muitas pessoas já pensavam que seria. 

Poderia até questionar algumas coisas sobre a Faye, mas isto não é necessário, estamos em um game de imaginário bem fértil, onde pessoas podem entrar na mente de outras para que elas tenham um final feliz, realizando tudo o que não conseguiram realizar enquanto estavam vivas. Mas, putz grila, após o clímax na história, o subconsciente de Colin e tudo o que se desenrolou, infelizmente, Finding Paradise deixou muito a desejar.

Prós:
*O jogo tem uma trilha sonora bonita.
*A narrativa é boa.
*A história é fácil de ser compreendida.

Cons:
*A velocidade da qual os personagens andam é de matar.
*Enredo broxante e previsível.
*Coisas em aberto durante o jogo.
*Demora massante para chegar ao ponto.

Nota:
5/10

Jogável e interessante na medida do possível. Infelizmente, peca em muitas áreas.

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