Com o lançamento do grande e esperado Remake de Final Fantasy VII, muitos estão felizes pela primeira parte do jogo ter se mantido fiel com o original e ainda ter adicionado uma história extra. Ainda não tive oportunidade de jogar o remake; sou honrado, mas pobre.
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Primeiro Boss de Final Fantasy VII |
Final Fantasy VII (1997)
Entre os 7 e 8 anos de idade, Breath of Fire IV e Final Fantasy VII foram os dois RPG’s mais jogados por meu irmão e eu. Na época, revistas eram necessárias para conseguirmos prosseguir, já que nosso inglês não era tão afiado; e digamos também que estes jogos não são tão fáceis de zerar.
Final Fantasy VII trouxe algo que realmente nos impressionou à época: seu vasto conteúdo. Midgar parece tão pequena ao sairmos dela. E por todos os cantos que andávamos, mais e mais itens, vendedores e inimigos novos. Que imensidão!
Três pontos principais tornam a experiência com Final Fantasy VII bem única: narrativa, música e mundo. Estes elementos fizeram este jogo e revolucionou o gênero RPG no ocidente na época.
O que se passa?
Começamos em uma missão fazendo parte de um grupo terrorista chamado AVALANCHE, grupo que está querendo destruir os reatores de Midgar.
O presidente da Shinra usa da energia Mako (energia vital do planeta) para conseguir avanços tecnológicos. Sabendo que isto mata o planeta, um grupo que tem como líder nosso segundo personagem, Barret, tenta salvá-lo.
Depois de destruir o primeiro reator, é dado um efeito em toda a cidade de Midgar. Em alguns setores, o caos é instaurado.
E nessa de terrorismo, acabamos descobrindo que Cloud, nosso protagonista, tem sérios problemas de cabeça; no início, isto não é muito aprofundado, mas com o decorrer do jogo, toda a narrativa cooperou para o momento clímax da descoberta sobre quem de fato é Cloud, como ele chegou em Midgar, passou por tudo isto e lidera um grupo que agora quer mais informações sobre o mundo e sobre um povo antigo chamado Cetra.
Ah é, isto tudo enquanto são perseguidos pela Shinra.
A magnitude deste mundo
Com um preenchimento tão vasto de detalhes, pude saber o que era um RPG de verdade. Final Fantasy VII estava bem a frente do seu tempo. Ele conseguiu ser fenomenal do início ao fim sem cansar o jogador.
Durante todo o momento do game, sempre me perguntava se não estava deixando alguma coisa passar, talvez, um inimigo da qual não tentei roubar um item, ou, algum monstro que talvez tenha uma habilidade da qual possa aprender, entre outras coisas.
Esse sentimento é um tanto perturbador, mas não diminui a experiência. Completei fazendo muitas coisas e tive ótimos momentos.
A batalha ATB era simples, porém, bem feita, com opções de velocidade e espera para saber o que fazer. As summons sempre enchiam os olhos, faziam com que cada nova summon adquirida você quisesse logo saber como seria sua animação.
O jogo é bom o suficiente ao ponto que, mesmo o próprio nada, com uma música de fundo, já é um aprofundamento que dá imersão ao jogador para que ele consiga ainda mais foco na história e no que está ao redor dele; quando um game está fazendo isto, ele está fazendo história.
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